ANP participa de eventos internacionais sobre o setor de petróleo e transição energética
O Diretor-Geral da ANP, Rodolfo Saboia, representou a Agência em dois eventos internacionais esta semana, que abordaram aspectos relacionados ao setor de petróleo e gás e à transição energética. Ambos tiveram formato híbrido, com participantes presenciais em seus países de realização (Angola e Japão) e remotos, por videoconferência.
No último dia (28/10), Saboia participou, de forma online, do evento Luanda Oil & Gas and Renewable Energy – Conference & Exhibition, sendo palestrante no painel “Transição energética: desafios para os reguladores de O&G”, ao lado de representantes dos órgãos reguladores do Timor-Leste e de Moçambique.
“A transição energética é sinônimo de desafio para o mundo, mas, em especial, para a indústria de óleo e gás”, afirmou. Segundo ele, a transição para uma economia de baixo carbono é necessária, mas não é um processo simples. “Hoje, ainda dependemos em grande parte dos combustíveis fósseis para geração de energia. Por isso, é preciso que sejam feitos investimentos em energias renováveis que possam substituir as fósseis. Essa ‘passagem de bastão’ tem que ser feita de maneira que não comprometa a segurança energética dos países. Ou seja, a redução das atividades da indústria de óleo e gás tem que estar alinhada ao aumento da oferta de energias renováveis que permitam essa substituição”.
No dia (27/10), o Diretor-Geral foi palestrante, também de forma remota, no seminário “Oportunidades no setor de petróleo e gás no Brasil: o papel do gás na transição energética”, organizado pela Embaixada no Brasil em Tóquio.
Participaram do evento, presencialmente, o embaixador brasileiro, representante do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI) e executivos da área de petróleo e gás de empresas japonesas, e, no formato online, especialistas do setor e representantes de empresas nipônicas de diversos segmentos.
No seminário, Saboia apresentou às empresas oportunidades de investimentos no Brasil, com uma apresentação que abordou as rodadas de licitações, os diferentes ambientes exploratórios, potencial do gás natural, perspectivas futuras e transição energética. O objetivo foi estreitar laços entre os dois países, considerando que o Japão é um dos principais importadores mundiais de petróleo e gás e já está presente no setor brasileiro, com investimentos em áreas como construção de plataformas, produção de equipamentos para a indústria naval.