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Transpetro Arrendou ativos da RLAM após negociação inédita com a Acelen

A Transpetro começou a operar como arrendatários os ativos logísticos que atendem à Refinaria de Mataripe (antiga Refinaria Landulpho Alves – RLAM), em 1º de dezembro. Fechado após dois anos de negociação com a Acelen, empresa do grupo árabe Mubadala Capital, o arrendamento garante a posse dos ativos, no mesmo modelo adotado com a Petrobras. Mas essa foi a primeira vez que fecharam uma negociação dessa magnitude com um player do mercado.

“É uma conquista importante para a companhia, fruto de um complexo trabalho de desenvolvimento, negociação e contratação com o primeiro novo proprietário de uma refinaria do Programa de Desinvestimentos da Petrobras. Isso comprova nossa expertise, aponta para a excelência dos nossos serviços”, afirma o gerente executivo de Comercialização e Novos Negócios da Transpetro, Glaucio Vaz.

A infraestrutura, localizada na Bahia, é composta por quatro sistemas de dutos (Orsub, Orcan, Orpene e Ormadre), três terminais terrestres de armazenamento (Jequié, Candeias e Itabuna) e o Terminal Aquaviário de Madre de Deus (Temadre), principal ponto de escoamento da produção da refinaria, cujos derivados abastecem as regiões Norte e Nordeste do país.

Histórico

A Refinaria de Mataripe e seus ativos logísticos foram o primeiro cluster (refinaria e ativos logísticos) do Programa de Desinvestimentos da Petrobras a ter sua venda concluída. O processo iniciado em junho de 2019 está em consonância com a Resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética, que estabeleceu diretrizes para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país, e integra o compromisso firmado pela companhia com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a abertura do setor de refino no Brasil.

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