Grupo CBO fechou novos acordos para três navios de abastecimento de plataforma (PSVs) com a Equinor
O Grupo CBO fechou novos acordos para três navios de abastecimento de plataforma (PSVs) com a subsidiária brasileira da gigante estatal norueguesa Equinor.
A CBO, informou que assinou contratos com a Equinor para três PSVs 4500 com duração de três anos, mais duas opções adicionais de um ano para extensão adicional. Os novos negócios foram assinados por meio de uma das subsidiárias da empresa e o início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2022. As três embarcações apoiarão os projetos da Equinor no Brasil.
Além disso, o operador da embarcação revelou que, além do recém-adquirido PSV CBO Wiser , outros dois navios – REM Mistral e Siddis Sailor – também foram selecionados para um afretamento a casco nu para cumprir os novos contratos. No entanto, o PSV Siddis Sailor está sendo usado apenas temporariamente, até que a embarcação final esteja disponível. Segundo a CBO, essas embarcações poderão receber o Registro Especial Brasileiro (REB), dada a disponibilidade de tonelagem, conforme previsto na legislação brasileira.
A frota da CBO passará a contar com 44 embarcações: 22 PSVs, 14 AHTS, 5 RSVs e 3 OSRVs. Enquanto a aquisição do PSV CBO Wiser foi concluída em fevereiro de 2022, a operadora brasileira de embarcações assumiu cinco embarcações AHTS após fechar a aquisição do compatriota Finarge Apoio Marítimo em setembro de 2021. Nos últimos dois anos, a CBO também comprou outras três embarcações : PSV CBO Supporter (2019), AHTS CBO Endeavor (2020) e PSV CBO Energy (em 2021).
Além disso, a empresa de navegação brasileira pretende compensar as emissões de GEE geradas pela queima de combustíveis fósseis nessas embarcações, seguindo o cronograma da Agenda de Compensação de Gases de Efeito Estufa (GEE), divulgada em agosto de 2021 . O objetivo da empresa é compensar as emissões – escopos 1 e 3 – de todas as embarcações até 2025.
Em consonância com isso, as emissões de GEE geradas pela queima de combustível das embarcações serão compensadas anualmente por meio da compra de créditos de carbono, pelo tempo de duração do serviço prestado conforme especificado no contrato firmado.
Além disso, o player brasileiro também busca um sistema de propulsão híbrido, que permite que o motor da embarcação alterne entre energia diesel e elétrica a partir de baterias. Em novembro de 2020, o CBO Flamengo seria o primeiro navio da América Latina a ser equipado com uma bateria para propulsão híbrida.