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Diretores da Petrobras participam de lançamento da Agenda da Indústria do IBP

Documento reúne temas prioritários para o setor de óleo e gás no período de 2022 a 2024

Os diretores executivos da Petrobras Fernando Borges (Exploração e Produção) e Rafael Chaves (Relacionamento Institucional e Sustentabilidade) participaram, na última terça-feira (26/04), da cerimônia de lançamento da Agenda da Indústria, publicação do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) que apresenta os temas prioritários do setor para o período de 2022 a 2024. O documento reúne a visão da instituição – com projeções e cenários futuros – para assuntos estratégicos como atratividade e competitividade da indústria de petróleo e gás, transição energética e agenda ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança).

A solenidade foi realizada na sede do IBP, no Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente do IBP, Eberaldo de Almeida Neto; da diretora da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Symone Araújo; do diretor-presidente da ANP, Rodolfo Saboia; do deputado federal Christino Áureo, entre outros.

Preços de mercado e redução da carga tributária

O diretor Rafael Chaves, que também é presidente do Conselho de Admistração do IBP, alertou para a necessidade de os países seguirem os preços de mercado. “Alguns países vizinhos tabelam o preço do diesel e sofrem com o desabastecimento porque o combustível mais caro do mundo é aquele que não tem. Aquele que quando a gente vai comprar, falta. Por isso, respeitar os preços de mercado é mandatório e isso não significa ser insensível à população e aos anseios do consumidor por uma energia acessível.”, disse ele.

E destacou os avanços na redução da carga tributária no Brasil: “A crise de preços é uma crise mundial. Muitos países têm reduzido a carga tributária para reduzir a inflação em meio à crise global desencadeada pela guerra. No Brasil, o imposto federal sobre o diesel e sobre o gás de cozinha já foi zerado e isso é muito importante”. E complementa: “Recentemente o Congresso Nacional deu um passo importante ao criar os mecanismos para a simplificaçao do modelo tributário do ICMS, evitando a sonegação e a fraude, além de possibilitar uma redução na carga tributária também dos governadores, que seja percebida pelo consumidor final”.

Potência energética global

Em seu discurso, o diretor Fernando Borges destacou a posição da companhia no cenário mundial e sua projeção para o futuro. “A Petrobras é hoje a maior produtora de petróleo e gás natural do Brasil, contribuindo para que o país seja uma verdadeira potência energética no cenário global. Hoje o país é o oitavo maior produtor de petróleo do mundo, e tem a expectativa de atingir a quinta posição até 2030”, disse ele. Borges reforçou também a ambição da Petrobras de atingir a neutralidade em carbono em prazo compatível com o estabelecido pelo Acordo de Paris. “Pretendemos neutralizar as emissões nas atividades sob nosso controle. Já somos, hoje, uma das empresas de petróleo que menos emite gases do efeito estufa no mundo”, ressaltou.

E, por fim, reconheceu a importância de uma indústria competitiva para o crescimento do país:  “Reforço a importância do fortalecimento da indústria de petróleo e gás, para que possamos dar nossa melhor contribuição para o desenvolvimento e o futuro do Brasil. É isto que a Petrobras espera ao colaborar com a Agenda da Indústria 2022-2024”, finalizou.

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