SLB ganha três contratos com a Petrobras
A SLB, ganhou três contratos de conclusão de hardware e serviços com a Petrobras para vários poços submarinos no país. Esses acordos impulsionam o movimento da estatal em direção à eletrificação total do sistema de produção.
Os três contratos para completações elétricas e digitais cobre até 35 poços submarinos para o desenvolvimento do campo de Búzios Wave II da Petrobras. Como o escopo de trabalho da SLB inclui válvulas elétricas de controle de intervalo completo e válvulas elétricas de segurança subterrânea, a empresa vê esses prêmios como “um catalisador para a eletrificação completa do sistema de produção” para a Petrobras, melhorando a disponibilidade de produção com completações mais confiáveis.
Steve Gassen, Presidente de Sistemas de Produção da SLB, comentou: “Ao alavancar a eletrificação e a digitalização das completações do SLB, a Petrobras aumentará sua eficiência de recuperação de campo em reservatórios complexos e desafiadores do pré-sal. A concessão deste contrato representa um marco crítico na jornada da Petrobras para sistemas de produção elétrica offshore integrados digitalmente. Isso melhorará a eficiência e implantará tecnologias inovadoras no Brasil.”
Espera-se que esta conversão para completações elétricas permita que a Petrobras ganhe a capacidade de controlar um sistema mais sofisticado no subsolo. De acordo com a SLB, a eletrificação total das completações abre portas para o controle máximo da produção em vários drenos de reservatórios, potencialmente exigindo menos poços e limitando trabalhos pesados durante a vida produtiva dos poços do campo de Búzios.
A empresa norte-americana destaca que a maior parte da tecnologia a ser implantada em Búzios, que está à disposição de outros operadores de campos do pré-sal brasileiro, foi desenvolvida em seu Centro de Engenharia de Taubaté, no Brasil, para o pré-sal brasileiro, em colaboração com o CENPES, o centro de pesquisas da Petrobras e a TotalEnergies.
Em fevereiro de 2024, a Baker Hughes ganhou um contrato de serviços integrados de construção de poços para o campo de Búzios, que está previsto para começar no primeiro semestre de 2025 e envolverá serviços de perfuração, brocas, wireline, cimentação, limpeza de poço, pesca, ferramentas corretivas, fluidos, serviços e geociências. O atual conceito de desenvolvimento para este campo em águas profundas abrange 11 plataformas. A Petrobras é a operadora de Búzios com 88,99% de participação enquanto a CNOOC (7,34%) e a CNODC (3,67%) são suas sócias.
2ª Edição do Maior evento sobre FPSOs do Brasil
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