Brava Energia obtém aprovação para implantar FPSO
A Brava Energia, antiga 3R Petroleum antes da fusão com a Enauta, obteve a aprovação necessária para implantar um navio flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) e agora aguarda sinal verde para iniciar a produção na Bacia de Santos.
As atividades da empresa visando substituir o FPSO Petrojarl I, que opera no campo de Atlanta, no bloco BS-4, na Bacia de Santos, desde 2018, pelo FPSO Atlanta, adquirido para o Sistema de Desenvolvimento Pleno (SDF) de Atlanta em 2022, estão em fase final.
A cerimônia de nomeação do navio foi realizada no estaleiro Dubai Drydocks World em 13 de dezembro de 2023. O FPSO chegou ao Brasil em maio de 2024, possibilitando o início das atividades para conectá-lo aos poços do campo. Com 19 das 20 instalações de âncoras concluídas, as atividades para conectar os dois primeiros poços ao FPSO Atlanta eram esperadas para junho de 2024.
Anteriormente, todas as operações deveriam ser concluídas para viabilizar o primeiro óleo do FPSO Atlanta em agosto de 2024, inicialmente com seis poços online, chegando a dez poços em 2029. No entanto, a operadora do campo de Atlanta disse em julho de 2024 que o início da produção poderia ser afetado pela greve anunciada dos funcionários das agências reguladoras.
Em 22 de agosto, o segundo poço foi desconectado do FPSO Petrojarl I para conexão ao FPSO Atlanta. A instalação do segundo módulo de bombeamento multifásico e a conexão dos outros poços para aumentar a produção também foram implementadas conforme o planejado.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) emitiu a licença de operação do FPSO Atlanta para a Brava Energia, o que coloca a empresa mais perto do primeiro óleo.
Atualmente, a empresa trabalha para cumprir as exigências regulatórias necessárias à pendente autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a primeira produção de petróleo por meio do novo navio.
Segundo a empresa a campanha de instalação do segundo módulo de bombeamento multifásico e a conexão dos outros quatro poços previstos para a Fase I do desenvolvimento do campo seguem conforme o cronograma.
Este FPSO pode armazenar 1,6 milhão de barris de óleo (boe) e processar 50.000 boe e 140.000 barris de água por dia. Fretado e operado pela Yinson Production da Malásia, o navio ficará no campo brasileiro por 15 anos, mais um período opcional de cinco anos.
Após a Brava Energia interromper a produção em outro campo de petróleo na bacia de Campos, na costa do Brasil, a data de retomada não foi divulgada.
3ª Edição do Maior evento sobre FPSOs do Brasil
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Conferência: 9h às 18h (Em breve! abriremos as inscrições)
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Local: EXPO MAG, Rio de Janeiro
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