Petrobras da início ao processo para mais dois novos FPSOs
A Petrobras, deu início a um novo processo de aquisição para garantir mais dois navios flutuantes de produção, armazenamento e descarga (FPSO), que serão implantados na Bacia de Sergipe Alagoas.
O novo processo de aquisição da empresa para a construção de até duas unidades FPSO para o Projeto Águas Profundas de Sergipe (SEAP), na Bacia de Sergipe e Alagoas, empregará o modelo de construção-operação-transferência (BOT), em que o contratante é responsável pelo projeto, construção, montagem e operação do ativo por um período inicial definido em contrato.
No entanto, a operação será posteriormente transferida para a Petrobras, o que explica que o processo de aquisição inclui a licitação de uma unidade firme para o SEAP 2 e uma opção para adquirir um segundo FPSO similar, com uma aplicação planejada para o SEAP 1. A unidade firme deve iniciar as operações no projeto SEAP 2 em 2030.
A estatal elaborou: “A escolha do modelo BOT reflete a estratégia da Petrobras de explorar novos modelos de aquisição de FPSO. Essa abordagem visa fornecer soluções de financiamento para projetos de óleo e gás, considerando que a unidade será de propriedade da Petrobras, e permitir o início da produção dos projetos o mais rápido possível.
“Dessa forma, a empresa busca assegurar os benefícios trazidos pelos novos projetos à sociedade brasileira e o retorno do investimento para seus acionistas. A Petrobras continua comprometida em envidar todos os esforços para desenvolver esses projetos economicamente, considerando que essas unidades são estratégicas para aumentar a disponibilidade de gás nacional e abrir uma nova fronteira de produção na região Nordeste do Brasil.”
Com base em seu Plano de Negócios 2025-2029, a empresa manterá importantes investimentos no estado de Sergipe por meio da contratação de dois FPSOs para a área de águas profundas de Sergipe, com capacidade de produção de até 120 mil barris por dia cada, e da construção de um gasoduto com capacidade de 18 milhões de metros cúbicos por dia.
Além da capacidade de processar 120 mil barris de petróleo por dia (bpd), as unidades poderão movimentar até 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia, sendo o gás especificado e exportado diretamente para venda, sem a necessidade de tratamento adicional em terra.
O projeto SEAP 1 abrange os reservatórios pertencentes aos campos de Agulhinha, Agulhinha Oeste, Cavala e Palombeta, nas concessões BM-SEAL-10, de propriedade da Petrobras, e BM-SEAL-11, onde a empresa detém 60% de participação e sua sócia, a IBV Brasil Petróleo, os 40% restantes.
Por outro lado, o projeto SEAP 2 envolve reservatórios pertencentes aos campos de Budião, Budião Noroeste e Budião Sudeste na concessão BM-SEAL-4, de propriedade da Petrobras (75%) e ONGC Campos Limitada (25%), BM-SEAL-4A e BM-SEAL-10, ambos de propriedade da estatal brasileira.
O processo de aquisição do FPSO ocorreu logo após a Petrobras iniciar a fase de divulgação de oportunidade para vender sua participação operacional em um campo produtor de águas rasas na Bacia de Sergipe e Alagoas.
A empresa também está ocupada com os próximos projetos, como ilustrado por uma cerimônia realizada no mês passado para marcar o início da construção do novo FPSO da empresa no estaleiro Yantai da CIMC Raffles Offshore, na China.
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