Baker Hughes, OneSubsea e Constellation assinam contratos com a Brava Energia
A Brava Energia, antiga 3R Petroleum antes da fusão com a Enauta, contratou três empresas — Baker Hughes, OneSubsea da SLB e Constellation Oil Services — para dar vida à sua primeira campanha de desenvolvimento integrado em dois campos de petróleo offshore, com a opção de desenvolver um terceiro ativo como um vínculo à infraestrutura existente no Brasil.
A empresa assinou contratos com o trio em novembro de 2024. Esta campanha envolverá a perfuração e interligação de dois poços no campo de Atlanta e mais dois no campo de Papa-Terra, com possibilidade de perfuração de um poço em Malombe, cuja decisão final de investimento está prevista para o segundo trimestre de 2025.
Se a opção de desenvolver o terceiro ativo for exercida, o projeto será concluído por meio de um tie-back submarino para Peroa. O trabalho começará no quarto trimestre de 2025, com as primeiras conexões de poços esperadas para 2026. De acordo com a Brava Energia, tecnologias comprovadas serão usadas para colocar esses projetos online.
A empresa escolheu a plataforma semissubmersível Lone Star da Constellation Oil Services para a perfuração e conclusão de quatro poços, com a possibilidade de um quinto poço a ser definido pela empresa. A nova atribuição de 400 dias permitirá que a plataforma da Constellation perfure esses poços nos campos de Papa Terra e Atlanta a partir do quarto trimestre de 2025.
Este acordo é uma continuação direta do atual contrato da plataforma com a Petrobras no campo de Barracuda, na Bacia de Campos, e vem com uma opção de preço de 60 dias para um potencial poço de workover, o que pode estender o contrato até o primeiro trimestre de 2027.
Operando sob a Constellation desde 2011, esta semissubmersível com posicionamento dinâmico pode operar em profundidades de água de até 7.900 pés (cerca de 2.408 metros) e tem capacidade de perfuração de até 30.000 pés (cerca de 9.144 metros). A sonda está equipada para operar em profundidades de água típicas do pré-sal brasileiro.
A OneSubsea fornecerá duas árvores submarinas para o campo de Atlanta, já que a Papa-Terra e a Malombe já têm esse equipamento disponível. Por outro lado, a Baker Hughes fornecerá linhas submarinas e risers para os poços de Atlanta, com uma opção para o tie-back de Malombe.
Os poços Papa-Terra usarão linhas existentes. A Brava Energia estimou o valor dos contratos para os quatro primeiros poços em aproximadamente $200 milhões , ou cerca de $147 milhões, com 80% em Atlanta e 62,5% em Papa-Terra.
“O cronograma de desembolsos será baseado em marcos contratuais, com a seguinte previsão: aproximadamente 9% do valor total no 1S25, 12% no 2S25, 72% em 2026 e 7% no 1S27. A assinatura dos contratos é um passo importante no desenvolvimento dos projetos da empresa e garante a disponibilidade de equipamentos e serviços essenciais para aumentar o fator de recuperação de seus principais campos offshore”, destacou a operadora.
A empresa divulgou no mês passado que o FPSO Petrojarl I , que operava no campo de Atlanta, no bloco BS-4, na Bacia de Santos, desde 2018, estava deixando o campo após oito anos, já que as obras para substituí-lo pelo FPSO Atlanta, adquirido para o Sistema de Desenvolvimento Pleno (FDS) de Atlanta em 2022, estavam quase concluídas.
A empresa interrompeu a produção no campo petrolífero de Papa-Terra, na bacia de Campos, há alguns meses. Como as atividades de manutenção e recuperação de integridade ganharam velocidade, a retomada da produção é esperada para dezembro de 2024.
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