FPSO da MODEC ficará mais cinco anos na Petrobras
A Petrobras, prolongou a cessão de um navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) na Bacia de Santos.
A MODEC converteu o VLCC M/V Sunrise IV em um FPSO, denominado Cidade de Angra dos Reis, capaz de processar até 100.000 barris de petróleo por dia e 5 milhões de m3 de gás, projetado para remoção de H2S e CO2 e capaz de reinjetar CO2 no fundo do poço a 550 bar, além de exportar gás de venda para a costa.
Graças a um arrendamento de 15 anos com cinco opções de um ano, o FPSO Cidade de Angra dos Reis, projetado para permanecer no campo por até 20 anos, opera no campo de Lula (antigo Tupi ) desde outubro de 2010. O consórcio Tupi é composto pela Petrobras (67,216%, operadora), Shell (23,024%), Petrogal (9,209%) e PPSA (0,551%).
Em nome do consórcio do campo de Tupi, a Petrobras assinou agora aditivos aos contratos de afretamento e serviços do FPSO, ancorado em 2.149 metros de lâmina d’água, com o Tupi Pilot MV 22 e a MODEC Serviços de Petróleo do Brasil estendendo o período de afretamento da unidade por mais cinco anos, até 2030.
“A execução desses aditivos está alinhada ao Plano de Negócios 2025-2029 da companhia e reforça o comprometimento da Petrobras e de seus parceiros com a continuidade e expansão de suas operações no campo de Tupi”, destacou a empresa brasileira.
Além de estender o prazo contratual, os aditivos visam permitir atualizações no FPSO, que atualmente tem um potencial de produção superior a 50.000 barris por dia (bpd). A Petrobras destaca que este foi o primeiro FPSO de alta capacidade a operar na camada pré-sal da Bacia de Santos, consolidando sua importância na história da exploração offshore no país.
De acordo com a Petrobras, as melhorias planejadas do FPSO serão realizadas para aumentar a confiabilidade e eficiência da produção, manter a integridade da plataforma e a segurança operacional, e reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). No entanto, o consórcio planeja descomissionar o FPSO Cidade de Angra dos Reis em 2030.
Nos próximos cinco anos, a estatal brasileira destinou a maior fatia de seu bolo de investimentos de US$ 111 bilhões para petróleo e gás natural, enquanto o gasto total na área de transição energética deve chegar a US$ 16,3 bilhões.
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