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Novo diretor de Governança e Conformidade assume o cargo na Petrobras

Salvador Dahan chega a uma companhia com um sistema de integridade mais fortalecido e reconhecido nacional e internacionalmente

O novo Diretor Executivo de Governança e Conformidade da Petrobras, Salvador Dahan, tomou posse na terça-feira (18/5). O executivo chega a uma companhia com práticas de governança e conformidade mais fortalecidas.

“O compromisso com a integridade e o aprimoramento dos controles de conformidade são ativos inegociáveis para a Petrobras”, afirmou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, ao participar da posse do novo diretor.

Dahan foi selecionado por meio de processo independente, conduzido por empresa especializada em seleção de executivos, conforme disposto no Regimento Interno da Diretoria Executiva da Companhia.   O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras possui autonomia de atuação prevista em mandato de 2 anos, com possibilidade de renovação.

“Vamos seguir nesta trajetória de evolução das práticas de governança e conformidade, potencializando a construção de uma cultura de integridade dentro da companhia e junto aos nossos parceiros de negócios”, comenta Salvador Dahan, que tem 22 anos de experiência nas áreas de Conformidade, Riscos e Governança, com atuação em grandes empresas multinacionais, como Nissan Motors, Gerdau e Procter & Gamble.

Criada em 2014, a Diretoria de Governança e Conformidade tem o objetivo de assegurar a conformidade processual e mitigar riscos nas atividades da companhia, dentre eles, os de fraude e corrupção, garantindo a aderência a leis, normas, padrões e regulamentos. No Plano Estratégico 2021-2025, a Petrobras reafirma a priorização desses objetivos, ao estabelecer como compromisso de gestão um modelo de governança que permita o equilíbrio entre eficiência e controle, além do comprometimento com a integridade, transparência, tolerância zero à fraude e à corrupção. Até 2025, a companhia prevê investimento total de US$ 64,95 milhões na Diretoria de Governança e Conformidade.

Dentre as medidas adotadas pela diretoria, desde 2014, estão a criação de um Canal de Denúncias independente e a realização de Due Diligence de Integridade (DDI), processo que avalia os mecanismos de combate à fraude e à corrupção das empresas com as quais a Petrobras faz negócios. Também já foram treinados, só no ano passado, mais de 49 mil colaboradores em assuntos relacionados à integridade. Além do público interno, a Petrobras disponibilizou treinamentos para fornecedores e parceiros. A companhia também divulgou os novos Código de Conduta Ética para seus colaboradores e o Guia de Conduta Ética para os Fornecedores. Os documentos reúnem de forma clara e objetiva o que a Petrobras espera em termos de conduta ética de seus públicos de interesse.

Desde 2018, foram aplicadas R$ 27,3 milhões em multas contra fornecedores em virtude dos Processos Administrativos de Responsabilização (PARs), o que coloca a Petrobras como primeira no ranking entre os maiores sancionadores do país. A companhia aplicou 16% do total de sanções executadas contra empresas que violaram a Lei Anticorrupção Empresarial, de acordo com o Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), da Controladoria Geral da União (CGU).

O fortalecimento das boas práticas de governança e integridade tem rendido à Petrobras reconhecimento nacional e internacional. No ano passado, a companhia voltou a ser elegível para receber investimentos do maior fundo de pensão da Noruega (KLP) e também retornou ao Partnering Against Corruption Initiative (PACI), iniciativa do World Economic Forum (WEF) para temas de combate à corrupção e transparência. Recentemente, a Petrobras passou a ter representantes em um Grupo de Trabalho do Ministério Público (MP) que vai contribuir com a formulação de regras anticorrupção para os Ministérios Públicos de todo o país, incluindo o Ministério Público Federal. A Petrobras é a única empresa a integrar o grupo.

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