MODEC inicia trabalho de EPCI no FPSO do campo Bacalhau
A MODEC iniciou o trabalho de engenharia, aquisição, construção e instalação (EPCI) no navio de produção flutuante, armazenamento e descarregamento (FPSO) definido para o campo de Bacalhau.
A MODEC disse na segunda-feira através das redes sociais que a empresa irá prosseguir com os trabalhos do EPCI no FPSO Bacalhau.
A empresa acrescentou que também iniciará as obras ao abrigo do contrato de prestação de serviços de operação e manutenção no início da sua produção.
A Equinor tomou sua Decisão Final de Investimento (FID) para o campo de Bacalhau offshore no Brasil em 1º de junho de 2021. O investimento é de cerca de US $ 8 bilhões.
A MODEC obteve oficialmente o contrato de EPCI para o FPSO poucos dias após o FID. O contrato oficial foi baseado em um acordo de compra e venda (SPA) para o FPSO que foi assinado entre a Equinor e a MODEC em janeiro de 2020. O primeiro aço para o FPSO foi cortado no início deste mês pelo estaleiro chinês BOMESC.
O FPSO será implantado no campo de Bacalhau nos blocos BM-S-8 e Carcará Norte, localizados na gigantesca região do pré-sal da Bacia de Santos, a 185 quilômetros da costa do Brasil.
A Equinor planeja operar o FPSO até o final do período de licença em 2053. Seus parceiros de campo são ExxonMobil (40 por cento), Petrogal Brasil (20 por cento) e Pré-sal Petroleo SA (empresa governamental, gerente de PSA).
Segundo a MODEC, o FPSO será um dos maiores FPSOs já entregues ao Brasil. Terá uma grande superfície projetada para produzir até 220.000 barris de petróleo bruto por dia, produzir e injetar até 530 milhões de pés cúbicos padrão de gás associado por dia e injetar até 200.000 barris de água do mar por dia. Sua capacidade mínima de armazenamento de petróleo bruto será de 2.000.000 de barris.