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Petrobras amplia inovação e competitividade com uso de supercomputadores

Empresa investe R$ 300 milhões em computação de alto desempenho

A Petrobras, em constante processo de inovação para ganhos de eficiência e uso de tecnologias aplicadas ao negócio, está investindo fortemente em iniciativas voltadas à chamada computação de alto desempenho, ou HPC, na sigla em inglês. Desde 2018, a companhia investiu R$ 300 milhões em computação de alto desempenho e colocou em operação mais de 10 supercomputadores. O maior deles, o Dragão, iniciou operação este mês e já está listado como o maior computador da América Latina, segundo ranking divulgado nesta terça-feira pela Top500.org. O ranking apresenta ao mundo o mercado de computadores de alto desempenho e mostra o quanto as empresas estão alinhadas às tecnologias de ponta.

Estão na lista, além do Dragão, os supercomputadores da Petrobras Atlas, como o segundo maior da América Latina; e Fenix, o quarto maior. Os três são também os mais ecológicos da América Latina, segundo o Green500, que considera a eficiência energética de cada máquina.

“Esse ano, a Petrobras aumentou muito sua capacidade de processamento e atingiu performance equivalente a 300 mil laptops ou 12 milhões de celulares smartphones. Com a chegada do Dragão ao ranking, estamos na linha de frente com três, dentre os quatro maiores computadores da América Latina. Esperamos fechar 2021 com cerca de 40 petaflops Rpeak de capacidade, sem contar o uso de nuvem”, declarou o diretor de Transformação Digital e Inovação, Nicolás Simone.

Diferencial competitivo

Para a Petrobras, a computação de alto desempenho é um aliado essencial para alavancar os negócios. No segmento de Exploração e Produção, proporciona a descoberta de novas jazidas com o máximo de sucesso exploratório e redução de tempo entre a descoberta e a produção de petróleo. Os supercomputadores são também fundamentais para tratar os grandes volumes de dados geocientíficos, assim como auxiliam na gestão do portfólio da companhia, otimizando a transição para a economia de baixo carbono.

Dos primeiros estudos exploratórios, passando pela descoberta, até o desenvolvimento da jazida de petróleo, os supercomputadores dedicados possibilitam utilizar algoritmos especiais desenvolvidos por especialistas da Petrobras, trazendo um diferencial competitivo capaz de aumentar a eficiência das operações.

As supermáquinas dão suporte ao processamento geofísico, geologia, pesquisa e engenharia de reservatórios da companhia e geram imagens de áreas estratégicas para exploração e produção, simulações de fluxos de óleo e gás, entre outros resultados importantes para nossas atividades.

A revolução digital envolvida proporciona aumento da assertividade na descoberta de novas jazidas, melhoria da produção de óleo e gás e redução de riscos operacionais, o que traz, consequentemente, aumento do retorno financeiro dos projetos. Desta forma, a Petrobras faz frente ao desafio de trabalhar com dados de forma estratégica, com poder de processamento e facilidade de acesso a um enorme volume de informações.

A computação de alto desempenho, aliada à alta qualificação dos empregados da companhia, posiciona a Petrobras na vanguarda tecnológica e se traduz em ganhos consistentes para os negócios. Além disso, ao reduzir o tempo necessário para o início da produção, a empresa antecipa a arrecadação de tributos pelas esferas locais e nacionais, estendendo os benefícios de tais ações a toda a sociedade.

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