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ANP aprova venda do campo de Tubarão Martelo para a PetroRio

Cessão permite a criação de um polo integrado com o campo de Polvo, na Bacia de Campos, com redução de custos para R$ 80 mi ao ano (dos US$ 200 mi em 2019). Investimentos na interligação dos ativos é estimado em US$ 45 mi.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou segunda-feira (3/08) a cessão dos direitos da Dommo Energia no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, à PetroRio, que se torna operadora do ativo, com uma participação de 80%. A aquisição gera sinergias significativas, reduções do lifting cost, e extensão da vida econômica dos campos até 2035.

Em fevereiro, a PetroRio havia anunciado a compra do FPSO OSX-3 e 80% do campo de Tubarão Martelo, onde a embarcação de produção e estocagem de óleo opera. A unidade custou US$ 140 milhões.

A companhia irá integrar os dois campos, simplificando o sistema de produção e criando um polo produtor de óleo na Bacia de Campos. Todos os poços produtores dos dois campos serão interligados (tieback) ao FPSO adquirido. A operação gera importantes sinergias com logística aérea, marítimas e terrestre e o descomissionamento do FPSO atualmente arrendado que opera no campo de Polvo.

Em um momento desafiador para o a indústria de óleo e gás, haverá uma forte otimização com a criação do polo unindo Tubarão Martelo e Polvo. Atualmente, os custos operacionais somados dos Campos chegam a US$ 200 milhões ao ano – cerca de US$ 100 milhões de cada um. A previsão é que esse valor será reduzido para cerca de US$ 120 milhões por ano até o tieback e cerca de US$ 80 milhões ao ano após.

A PetroRio calcula que o investimento necessário para a interligação de Polvo e Tubarão Martelo seja de cerca de US$ 45 milhões, grande parte a ser despendido ao longo do primeiro semestre de 2021.

A previsão é que o novo polo de produção esteja integrado em meados de 2021, quando a PetroRio aumentará a sua participação para 95% nos dois campos, tendo direito a esse mesmo percentual na produção de óleo.

Redação

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