Enauta contrata sonda para operações de campos brasileiros
A Enauta assinou um contrato de sonda de perfuração para operações em seu campo de Atlanta localizado no offshore do Brasil.
A Enauta informou que a sonda Alpha Star foi contratada para executar a perfuração do quarto poço do Early Production System (EPS) do campo de Atlanta.
O início da perfuração está previsto para o quarto trimestre de 2022. Também prevê eventual prorrogação, após comunicado da Enauta para incluir a perfuração de outros dois poços para o Sistema de Desenvolvimento Pleno de Atlanta.
Localizado no Bloco BS-4, na Bacia de Santos, o campo de Atlanta é operado pela Enauta Energia, subsidiária integral da empresa, que detém 100% de participação neste ativo.
A Enauta Energia celebrou, em 31 de janeiro de 2022, um contrato de serviços de tempo com a Serviços de Petróleo Constellation e um contrato de afretamento com a London Tower Management para a contratação da sonda de perfuração denominada Alpha Star para a perfuração do quarto poço do SPA no campo de Atlanta .
A empresa prevê que a perfuração do quarto poço deve durar cerca de 60 dias, podendo o acordo ser, sujeito à aprovação da diretoria da Enauta, renovado por mais 150 dias para as operações de perfuração dos outros dois poços produtores e realocação de linhas.
O valor total estimado e aprovado é de US$ 23 milhões para um poço, e as contratadas concederam garantias usuais em contratos dessa natureza e proporcionais às obrigações assumidas.
A Enauta também celebrou recentemente um contrato para a compra do FPSO OSX-2 para o Sistema Definitivo (DS) do campo de Atlanta.
O custo de aquisição e adaptação do FPSO será de cerca de US$ 500 milhões. Além da unidade, o capex relacionado à perfuração de poços e equipamentos submarinos é estimado em US$ 500-700 milhões.
O campo de Atlanta está produzindo desde 2018 por meio de um Sistema de Produção Antecipada (EPS) – composto por três poços conectados ao FPSO Petrojarl I.
Em janeiro, a produção do campo foi interrompida para concluir o reparo de uma linha de produção no FPSO Petrojarl I. Os reparos logo foram concluídos, mas a ocorrência de um surto de Covid-19 na unidade levou ao bloqueio da unidade, dificultando o reinício da produção.
O reinício da produção foi então relatado em 24 de janeiro, mesmo dia do contrato do FPSO. O início do segundo poço precisou aguardar a identificação e reparo da falha do sistema elétrico. O campo estava produzindo cerca de 4.000 barris de petróleo por dia.