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Enauta relata outra falha de bomba no campo de Atlanta

A empresa brasileira de petróleo e gás Enauta revelou que um dos poços produtores no campo de Atlanta, perto do Brasil, parou de produzir novamente, menos de duas semanas depois que o campo voltou à produção plena.

Enauta disse que a produção de um dos poços do campo de Atlanta foi interrompida no dia 5 de setembro de 2021. Neste momento, estão em operação dois poços no campo, com uma produção média diária de cerca de 14 mil barris de óleo / dia.

A empresa está avaliando as causas dessa interrupção e investigações preliminares indicam falha no sistema de bombeamento subaquático. A produção deve ser retomada no primeiro trimestre de 2022.

A atualização ocorre menos de duas semanas depois que o Enauta retomou as operações completas em seu campo operado em Atlanta.

O campo EPS de Atlanta possui três poços, projetados para operar com bombas dentro dos poços ou bombas localizadas no fundo do mar. Os poços estão conectados ao FPSO Petrojarl I. No início de julho de 2021, dois poços de Atlanta interromperam a produção, restando apenas um poço em produção. A Enauta diagnosticou falha no sistema de bombeamento desses dois poços.

Após os reparos, o primeiro dos dois poços produtores retomou as operações no final de julho e o segundo poço foi restaurado no final de agosto.

Após um período de estabilização, a expectativa da empresa era produzir inicialmente cerca de 20.000 mil barris de óleo / dia, com a operação de três poços, o que responderia pelo recorde diário de produção da Enauta. No entanto, a nova interrupção da produção mudou agora essas expectativas.

Em notícias relacionadas, a Enauta em março de 2021 deu início ao processo de licitação do FPSO para o Sistema de Desenvolvimento Integral (FDS) do campo de Atlanta.

Em agosto, a Enauta assinou um Memorando de Entendimento com Yinson da Malásia para negociação direta e exclusiva de contratos de fornecimento de FPSO para o FDS. O MoU estabeleceu o início de uma negociação direta e exclusiva para fornecimento de FPSO, contemplando contratos de afretamento, operação e manutenção da unidade produtiva.

A licitação do FPSO considera uma unidade com capacidade para processar 50 mil barris de óleo por dia, à qual serão interligados de seis a oito poços produtores, incluindo três poços já em operação no Sistema de Produção Antecipada.

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