Eneva inicia processo de comissionamento à quente em Azulão e faz teste de produção em um dos poços
A Eneva deu mais um passo importante para dar início à operação do campo de Azulão, na bacia de Amazonas, que faz parte de um projeto inovador e pioneiro: o projeto integrado Azulão-Jaguatirica. A companhia informou à ANP que iniciou o processo de comissionamento à quente do campo, etapa que demandou um breve teste de produção em um dos poços, em 13 de maio de 2021. O teste ocorreu na Unidade de Tratamento Primário e foi bem sucedido. Na sequência, serão realizados o comissionamento das unidades de autogeração e liquefação. A empresa só voltará a produzir no local quando forem finalizadas as obras da Unidade de Tratamento de Gás de Azulão, instalação necessária para o completo comissionamento do projeto.
“Apesar dos desafios, seguimos confiantes na conclusão da etapa de comissionamento, que será seguida pelo carregamento das carretas criogênicas e a entrega da primeira carga de GNL para Jaguatirica, etapas previstas para o segundo trimestre deste ano”, destaca o gerente-geral do projeto integrado, Rafael Filippelli.
Localizado no município de Silves, o campo de Azulão será o primeiro a produzir gás natural na Bacia do Amazonas. O campo foi descoberto em 1999, mas somente depois da aquisição pela Eneva, em 2018, passou a receber investimentos que viabilizaram a sua operação, contribuindo com o desenvolvimento do interior do Estado a partir da geração de empregos, qualificação de profissionais locais, aumento da renda e recolhimento de impostos e royalties.
O campo de Azulão terá um cluster com 3 poços produtores de gás natural, uma estação de tratamento, uma unidade de liquefação, uma estação de armazenamento e carregamento de GNL (gás natural liquefeito), além de uma unidade de geração de energia de aproximadamente 20 MW para garantir autonomia na operação do campo.
Com investimento de R$ 1,9 bilhão, a Eneva vai produzir gás natural na Bacia do Amazonas, em Silves (AM), para abastecer a UTE Jaguatirica II que vai gerar energia para Roraima, a usina vai substituir parte da atual geração a diesel, com consequente redução de custos de geração e de emissões. O projeto integrado Azulão-Jaguatirica foi vencedor do leilão de 2019 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).