Estatal obtém lucro líquido de US$ 8,8 bilhões no 3º trimestre de 2022
Companhia apresenta resultado consistente, com forte geração de caixa, dívida controlada e contribuição recorde para a sociedade
A Petrobras manteve, no 3º trimestre de 2022, a alta performance financeira e operacional que vem apresentando nos seus últimos resultados, reportando lucro líquido de US$ 8,8 bilhões, o 4º maior lucro líquido trimestral da história da companhia. Outros destaques do trimestre são a geração de fluxo de caixa operacional e a de fluxo de caixa livre, que totalizaram US$ 12,1 bilhões e US$ 10,1 bilhões, respectivamente; e o EBITDA ajustado, de US$ 17,4 bilhões.
Alinhado aos compromissos de distribuição dos resultados gerados e de sustentabilidade financeira da companhia, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o pagamento de remuneração aos acionistas (dividendos e Juros sobre o Capital Próprio) referente ao total de R$ 3,35 por ação, a serem pagos em duas parcelas, em 20/12/22 e 19/01/23, respectivamente. Dessa forma, a Petrobras compartilha seus ganhos financeiros com a sociedade brasileira, inclusive com a União, acionista controlador, que receberá um total de R$ 16 bilhões.
“Esses resultados demostram, mais uma vez, o alto nível de desempenho alcançado pela Petrobras. Com disciplina de capital, investindo em ativos resilientes e com taxas de retorno adequadas, a companhia vem conseguindo apresentar performance de maneira sustentável”, destacou o presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade.
O retorno sobre capital empregado (ROCE) atingiu 15% no 3º trimestre de 2022, um crescimento significativo ante os 12,8% do trimestre anterior. A companhia pagou, no período, R$ 73 bilhões em tributos e participações governamentais às esferas federal, estadual e municipal. Esse montante configura um recorde na contribuição para a sociedade na história da companhia.
No 3º trimestre de 2022, os investimentos da Petrobras totalizaram US$ 2,1 bilhões, enquanto nos primeiros nove meses do ano, os investimentos alcançaram US$ 7,0 bilhões, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2021.
A dívida bruta da Petrobras ficou em US$ 54,3 bilhões, patamar saudável para companhias do segmento e porte da Petrobras. A companhia concretizou, no período, a maior emissão de notas comerciais já realizada no Brasil, abrindo, com sucesso, nova alternativa de captação doméstica, no montante de R$ 3 bilhões. A redução da dívida bruta se refletiu na diminuição do número de dias do fluxo de caixa operacional necessários para pagar juros. Atualmente, em 14 dias a companhia gera fluxo de caixa operacional suficiente para pagar os juros; esse número chegou a ser maior que um trimestre, cerca de 102 dias, em 2016.
Entre os resultados por segmento de negócio, convém ressaltar o crescimento de 33% do Ebitda ajustado da área de Gás e Energia. Esse resultado foi obtido, principalmente, devido ao aumento das margens de comercialização do segmento, com a melhora no portfólio de venda de gás natural e menor necessidade de GNL.
A Petrobras apresentou, ainda, resultados expressivos na redução de emissões de gases do efeito estufa. Nos nove primeiros meses de 2022, a intensidade de carbono de E&P foi de 15,1 quilogramas de CO2 equivalente por barril de petróleo equivalente (kgCO2e/boe) produzido, consideravelmente abaixo da meta de 16,5 estipulada para 2022. A intensidade de carbono no refino está em 37,8 kgCO2e/ boe produzido, também abaixo da meta de 39,2 referente ao ano de 2022.
Também foi aprovada pelo Conselho de Administração a primeira carteira de projetos do Fundo de Descarbonização da Petrobras, com potencial de redução de emissões de 1,05 milhão de tCO2 por ano (equivale às emissões de 2 FPSOs ou 1⁄2 refinaria). O fundo foi criado para financiar ações de mitigação de emissões de gases do efeito estufa e contribuir para a trajetória de neutralidade de carbono da Petrobras.