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Firjan considera que o Rio e o país podem se beneficiar de investimentos em energia eólica offshore

Frente às metas mundiais de descarbonização, novas energias, como a eólica offshore, vêm ganhando cada vez mais atenção. Conforme a Rystad Energy, CAPEX e OPEX no mercado de eólica offshore pode alcançar US$ 810 bilhões nos próximos 10 anos e a capacidade global instalada de geração desta energia deve ultrapassar 250 GW até 2030.

Não é por acaso que grandes empresas do mercado offshore, como as que atuam em petróleo, gás e naval, apresentam planos de intensificar seus investimentos nestas novas energias. Para eólica offshore, a expertise e fôlego financeiro dessas companhias – intensificados pelos seus planos de sustentabilidade – são exemplos de razões que demonstram sinergia para posicionamento no mercado de novas energias.

Do ponto de vista do negócio, destacam-se os desafios para aumentar o retorno do investimento e diminuição do custo da energia gerada pela turbina eólica offshore. No Brasil, estão em discussão 40 GW em projetos ao longo da costa, dos quais 17,5% são apresentados como potenciais de serem instalados em águas fluminenses.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) avalia que o estado do Rio precisa manter essas oportunidades no radar, aproveitando as sinergias entre os mercados offshore existentes e o potencial dos projetos de eólica offshore. Além da similaridade de ambiente, as competências de mão de obra têm potencial para transitar entre as operações e as descobertas tecnológicas, podendo ser mutuamente benéficas.

A federação lista cinco fatores para o interesse das companhias de petróleo:

  • experiência em projetos de petróleo e gás em águas cada vez mais distantes da costa ajuda com projetos de eólicas offshore que estão em alto mar, onde a velocidade dos ventos é menos instável;
  • fôlego financeiro para executar projetos de longo prazo, com custo de investimento menor do que projetos de petróleo e gás;
  • relacionamento já estabelecido com fornecedores em todo mundo;
  • compromisso com a sustentabilidade e energias renováveis;
  • existência de pesquisas que relacionam o uso da energia eólica offshore com aumento de produção de petróleo em campos próximos.

Websérie Novas Energias em 1º de junho

Por isso, a federação inicia a Websérie Novas Energias com o objetivo de discutir o desenvolvimento de novas energias, que possam contribuir nos movimentos de transição energética, e como o mercado offshore já instalado no Rio pode atender a essas novas oportunidades. Em correalização com o consulado da Holanda, a primeira edição, em 1º de junho, a partir das 10h, tratará do desenvolvimento de eólicas offshore no Brasil e da experiência holandesa na implementação desses projetos.

O webinar contará com a participação de Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica e vice-chair, board of Global Wind Energy; Rafael Torres, diretor de Desenvolvimento de Negócios da SBM Offshore; Niels Veenis, cônsul-geral adjunto e chefe do setor de Energia – Brasil do consulado geral dos Países Baixos no Rio de Janeiro; e Erick Aeck, diretor executivo da Van Oord – Brasil; e moderação de Fernando Montera, coordenador de Relacionamento Petróleo, Gás e Naval da Firjan.

Assista a primeira edição da Websérie Novas Energias no Youtube da Firjan no link

https://youtu.be/yuM3FxS2Efw

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