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FPSO Guanabara completa um ano de operação com recorde de produção

Navio-plataforma faz parte de Mero, terceiro maior campo do pré-sal em volume de óleo no Brasil

O FPSO Guanabara (Mero 1) completou um ano de operação em dia 30 de abril. Esse FPSO é primeiro de uma série de quatro plataformas definitivas programadas para o campo unitizado de Mero, no bloco de Libra (Plano Estratégico 2023-2027).

Nesse primeiro ano vários marcos foram alcançados: o TOP da unidade em janeiro/2023, o recorde de produção no FPSO Guanabara, com média mensal de 179 mil barris de petróleo por dia (bpd) em fevereiro/2023, e o início da injeção de água em março/2023.

Segundo o diretor de Exploração e Produção, Joelson Mendes, o atingimento de um recorde apenas dez meses após o primeiro óleo da unidade e com quatro poços produtores, “reforça o enorme potencial do campo de Mero e é resultado da capacidade e comprometimento de nosso corpo técnico e de nossos parceiros para superar desafios”.

Guanabara: o primeiro sistema definitivo a operar em Mero, terceiro maior campo no Brasil

Em janeiro de 2022, o navio-plataforma Guanabara chegou ao campo unitizado de Mero, localizado no bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, do tipo FPSO (Floating Production Storage and Offloading – unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo), é o primeiro sistema definitivo a operar em Mero, terceiro maior campo em volume de óleo (atrás apenas de Búzios e Tupi, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos) no país. Em 30 de abril de 2022, o FPSO começou a operar.

As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelo Consórcio operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil Petróleo Ltda (19,3%), TotalEnergies EP Brasil Ltda (19,3%), CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil Ltda (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.

Redução de emissões de CO2

O FPSO Guanabara se beneficia de um dos mais robustos programas de Captura, Uso e Armazenamento Geológico de CO2 (o chamado CCUS), já que o campo unitizado de Mero tem um teor de 45% desse gás, possibilitando a redução das emissões de CO2. Além disso, o consórcio está desenvolvendo, para aplicação no campo, a tecnologia inédita de separação submarina denominada de HISEP® (High Pressure Separation).  Com ela, será possível separar, ainda no leito marinho, o gás produzido rico em CO2, para sua reinjeção no reservatório.

FPSO Guanabara em números: 

Capacidade de produção: até 180 mil barris de petróleo por dia
Capacidade de processamento: 12 milhões de m3 de gás
Poços produtores: 4
Poços injetores de gás: 3
Poços injetores de água: 1
Distância da costa: a mais de 150 km
Profundidade d´água: até 1.930 metros
Altura: 172 metros
Comprimento: 332 metros
Capacidade de geração de energia: 100 megawatts (suficiente para abastecer uma cidade de 330 mil habitantes)

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