Navio-plataforma Marechal Duque de Caxias começa a produzir no pré-sal
Com a nova unidade, o campo de Mero terá sua capacidade instalada de produção aumentada para 590 mil barris diários de petróleo.
O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias (Mero 3) começou a produzir óleo e gás na última quarta-feira, 30/10, no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente. O navio-plataforma aumentará a capacidade instalada de produção de Mero de 410 mil para 590 mil barris diários de petróleo.
A unidade, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês), é parte do quarto sistema de produção de Mero e foi afretada junto à MISC. Ao todo, serão 15 poços, 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina. Já operam no campo o FPSO Pioneiro de Libra e dois sistemas definitivos- FPSO Guanabara (Mero 1) e FPSO Sepetiba (Mero 2).
“O FPSO Marechal Duque de Caxias tem características que servem muito bem ao projeto atual da Petrobras, de manutenção de altos níveis de produção, priorização de tecnologias de descarbonização e cuidado com o meio-ambiente. O FPSO será o terceiro deste porte a ser instalado no campo de Mero nos últimos 30 meses, o que elevará a sua capacidade instalada para 590 mil barris de óleo por dia em um curto período”, declarou Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobras.
A plataforma usará tecnologias inovadoras para aumentar a produção, como o HISEP®, em operação a partir de 2028. Esse equipamento fará a separação do óleo e do gás já no fundo do oceano, de onde reinjetará o gás rico em CO2 no reservatório. Dessa forma, desafogará a planta de processamento de gás da superfície e reduzirá a intensidade das emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera.
As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelos consorciados do Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).
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