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Petrobras divulga produção e vendas do 1º trimestre de 2023

No 1T23, a produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras alcançou 2,68 MMboed, 1,1% acima do 4T22, em função, principalmente, do início do ramp-up da P-71, no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, da entrada de 8 novos poços na Bacia de Campos e de maiores eficiências de produção das plataformas.

A produção no pré-sal bateu novos recordes mensal de 2,13 MMboed, em fevereiro de 2023, e trimestral, de 2,05 MMboed, equivalente a 77% da produção total da Petrobras, ante 75% no 4T22. A produção total operada pela Petrobras atingiu 3,74 MMboed no trimestre, 1,1% acima do trimestre anterior.

Tivemos também, em fevereiro, recorde de produção mensal em uma plataforma do pré-sal no FPSO Guanabara, no campo de Mero, cuja média de produção de óleo atingiu 179 Mbpd.

“O atingimento de mais um recorde, desta vez apenas 10 meses após o 1º óleo da unidade e com 4 poços produtores, reforça o enorme potencial do campo de Mero, e é resultado da capacidade e comprometimento de nosso corpo técnico e de nossos parceiros para superar desafios”, afirma o diretor de Exploração e Produção, Joelson Mendes.

O FPSO Anna Nery está na locação e prestes a iniciar a operação no campo de Marlim, na Bacia de Campos. A unidade tem capacidade para produzir até 70 Mbpd e processar 4 MMm3 de gás natural por dia e será o primeiro FPSO do projeto de revitalização de Marlim e Voador a entrar em operação.

No 2T23, prevemos ainda o início de operação do FPSO Almirante Barroso. A unidade, com capacidade nominal de produção de óleo de 150 Mbpd, já está na locação, no campo de Búzios, com ancoragem finalizada e primeiro poço produtor interligado. Esta será a quinta unidade a entrar em operação no campo de Búzios.

O rendimento de diesel, gasolina e QAV no 1T23 atingiu 67% de participação na produção total, 1 p.p. acima do 4T22. As vendas de derivados no 1T23 ficaram em linha com o 1T22, apesar da conclusão da venda da REMAN em 30 de novembro de 2022.

O fator de utilização total (FUT) do parque de refino foi de 85% no 1T23, apenas 1 p.p. abaixo do 4T22, mesmo considerando as relevantes paradas programadas nas refinarias REVAP, REFAP e RPBC. As paradas da REFAP e RPBC foram as maiores paradas da história dessas refinarias, nas quais englobaram mais de 800 grandes equipamentos e contaram com a participação de mais de 10 mil pessoas no pico dos trabalhos. As paradas programadas realizadas garantem a confiabilidade e integridade das refinarias, além da implantação de projetos que aumentam a eficiência energética e a segurança dos processos.

Os resultados obtidos com a melhoria da eficiência operacional e os investimentos do programa RefTOP (Refino de Classe Mundial) contribuíram com a redução da Intensidade Energética de todo o parque atingindo 106,4 no 1T23, 1,4 abaixo do observado no 4T22, e com a redução da Intensidade de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) para 37,7 kgCO2e/CWT, 0,2 kgCO2e/CWT a menos em relação ao 4T22.

Os óleos do pré-sal representaram 62% da carga processada no 1T23, 2 p.p. acima do 4T22 e contribuíram para a elevação do rendimento de derivados de alto valor agregado e redução de emissões.

Avançamos no desenvolvimento de produtos mais sustentáveis e eficientes, com a certificação do Diesel R na REPAR, o lançamento da nova gasolina Premium, a comercialização exclusivamente de óleo combustível com teor máximo de 1% de enxofre no mercado nacional e o início da comercialização do Ultra Low Sulfhur Marine Gas Oil. Adicionalmente, realizamos teste de pavimentação com asfalto CAP PRO, um novo produto que pode reduzir em até 35% o consumo de energia e até 65% as emissões dos Gases de Efeito Estufa, com previsão de início de vendas no segundo semestre.

As vendas de diesel S-10 no 1T23 representaram 63,3% das vendas totais de óleo diesel pela Petrobras, ultrapassando o registro do 4T22 de 60,3% e estabelecendo um novo recorde trimestral.

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