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Petróleo do pré-sal está entre os mais descarbonizados do mundo

Presidente José Mauro Coelho destaca que Brasil é potência em energia de baixo carbono em abertura do congresso “Mercado Global de Carbono”, no Rio de Janeiro

O Brasil é uma potência em energia de baixo carbono e o petróleo do pré-sal está entre os mais descarbonizados do mundo, sendo produzido com 40% menos emissões por barril do que a média mundial.  É o que afirmou o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, na abertura do Congresso “Mercado Global de Carbono, Descarbonização e Investimentos Verdes”, que reúne as principais lideranças empresariais e ambientais do mundo, de 18 a 20/05, no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro.

Em matéria de avanços em baixo carbono, Coelho destacou que o Brasil está em grande vantagem em relação a outros países, com destaque para participação de 48% de renováveis na matriz energética nacional: “O Brasil está, neste momento, em posição que o mundo almeja alcançar em duas ou três décadas”. Além disso, frisou que a emissão operacional total da Petrobras já reduziu em 21% desde 2015, colecionando avanços importantes nessa trajetória. “Caminhamos firmes rumo ao nosso compromisso de redução de 25% até 2030. Essa projeção está ancorada em um grande ganho de eficiência, a partir de um conjunto de tecnologias pioneiras em descarbonização”.

Maior programa mundial de captura e armazenamento de carbono

Entre essas tecnologias, o presidente destacou o Programa de Captura, Uso e Armazenamento de gás carbônico conduzido pela Petrobras, que foi reconhecido como o maior do mundo em operação e em volume de CO2  reinjetado. “E nas refinarias, prevemos chegar a 30% de redução de intensidade de carbono até 2030, com a implantação de dezenas de projetos de modernização, no âmbito do Programa de Refino de Classe Mundial, o Reftop”, destacou ele.

A Petrobras também caminha em direção à produção de biocombustíveis avançados, cuja forma comercial já está prevista no Plano Estratégico da companhia. “Será uma nova geração de combustíveis, mais modernos, sustentáveis e de alta qualidade, como o diesel com conteúdo renovável e o Bioquerosene de Aviação, aproveitando a capacidade de conversão e integração de nossas refinarias”, complementou.

Em matéria de investimentos futuros, Coelho ressaltou que o Plano Estratégico da Petrobras (2022-2026) prevê destinar US$ 2,8 bilhões em recursos para descarbonização. O plano integra ainda o Programa Carbono Neutro voltado para a aceleração de soluções tecnológicas em redução de emissões.

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