Seminário da ANP apresenta Relatório Anual e Painel Dinâmico de Exploração
A ANP realizou o seminário virtual Novos Instrumentos de Divulgação de Informações sobre Exploração de Petróleo e Gás Natural. No encontro, foram apresentados o 1º Relatório Anual de Exploração e o Painel Dinâmico de Exploração, instrumentos que visam à consolidação e à divulgação de informações sobre o desempenho do segmento de exploração de petróleo e gás natural no Brasil.
“Desejo que esses novos instrumentos de informações estimulem discussões e auxiliem na elaboração de outros estudos e documentos técnicos, que contribuam para o planejamento de ações que resultem no crescimento do segmento de exploração de petróleo e gás no Brasil”, afirmou o Diretor da ANP José Cesário Cecchi, na abertura do evento.
A primeira edição do Relatório Anual de Exploração mostra informações relativas ao desempenho do segmento de exploração, de 2016 a 2020. A publicação está dividida em quatro capítulos. O primeiro traz informações sobre os blocos sob contrato. No capítulo 2, estão os números relativos às atividades exploratórias realizadas no período. O capítulo 3 aborda as ações da Agência voltadas para o incremento das atividades exploratórias, enquanto o capítulo 4 apresenta uma avaliação sobre as perspectivas para o segmento, incluindo informações sobre as previsões de investimentos para o ano de 2021.
O Painel Dinâmico da Fase de Exploração, disponível desde 25/05, é uma forma interativa de visualização dos dados relativos à primeira fase dos contratos de exploração de petróleo e gás natural. Os dados disponíveis no painel são atualizados diariamente, permitindo que o usuário acompanhe, quase em tempo real, a evolução dos blocos e contratos ao longo da fase de exploração. Acesse o painel aqui.
O que é fase de exploração
A fase de exploração tem início com a assinatura do contrato. Nela, as áreas exploradas são chamadas de blocos, e as empresas realizam estudos e atividades (como levantamentos sísmicos e perfuração de poços) para detectar a presença de petróleo e/ou gás natural em quantidade suficiente para tornar sua extração economicamente viável. Em caso positivo, a empresa apresenta uma declaração de comercialidade à ANP e o bloco (ou parte dele) se transforma em um campo produtor, dando início à fase de produção. Em caso negativo, a empresa pode devolver o bloco (ou parte dele) à ANP.