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SLB realiza estudo para desenvolvimento de robô de intervenção autônomo

ROBIN vai dispensar o uso de sondas, reduzindo custos e emissões de gases do efeito estufa.

A SLB foi selecionada pela Petrobras está desenvolvendo um equipamento autônomo, o ROBIN (Robô de Intervenção), uma tecnologia que vai reduzir substancialmente os custos e as emissões de gases do efeito estufa nos serviços de intervenção de poços.

De acordo com Fábio Pestana, gerente do Programa, o custo de um serviço de intervenção pode chegar a milhões de dólares, sendo que grande parte do valor está relacionada ao custo da sonda e dos equipamentos de apoio. A intervenção em si representa uma fração muito menor do valor total. Por isso, a ideia de criar um sistema automatizado, algo ainda inédito no mercado, trará um ganho significativo de eficiência.

Além da economia financeira, também haverá uma redução expressiva nas emissões de carbono, já que, no lugar da plataforma, será usada uma embarcação menor para levar o equipamento e depois retornar para buscá-lo.

“Estamos bastante otimistas com o projeto. Acreditamos que esta tecnologia vai revolucionar a indústria de intervenção de poços”, comentou.

Para o desenvolvimento do estudo, a SLB conta com uma equipe dedicada ao projeto no Brasil, além do suporte nos centros globais de tecnologia da companhia espalhados pelo mundo. “A automação e a eletrificação já são uma realidade na indústria de óleo e gás, sempre em busca da redução do impacto ambiental e das emissões. A SLB tem o compromisso com o Net Zero até 2050 e vem investindo fortemente nestas tecnologias, que tornam a operação mais eficiente, aumentando a produção e reduzindo os custos operacionais e ambientais”, afirmou.

Como o ROBIN vai funcionar

A ideia do ROBIN é ser um capsula autônoma, que vai abrigar o equipamento automatizado de intervenção. Os dados de operação serão enviados e recebidos pela cápsula, pelo umbilical da árvore de natal ou de forma wireless.

Hoje, sempre que há a necessidade de alguma manutenção dentro de um poço (corretiva ou preventiva, para melhorar a produção), deve-se acessar a árvore de natal que, no caso do pré-sal, pode estar a quilômetros de profundidade. Para isso deve-se mover uma sonda ou um navio de intervenção, além de diversos outros equipamentos e embarcações auxiliares para realizar a campanha de intervenção de poços. É uma atividade cara, complexa, que demanda muito tempo de operação e que mobiliza uma quantidade enorme de recursos.

Com o ROBIN, elimina-se a utilização da sonda, já que o equipamento será levado por uma embarcação de menor tamanho até o poço.

A tecnologia consiste em um casulo que, entre outras funções, será responsável pela garantia da integridade do poço. O casulo também irá abrigar um conjunto de ferramentas para a execução da intervenção em si.

Para a execução da intervenção, um sistema autônomo e inteligente será responsável por selecionar a ferramenta adequada dentro daquelas disponíveis e armazenadas no casulo e, então, executar sua inserção no poço de forma segura e controlada executando a missão programada.

Após a execução dos trabalhos todos os dados serão transmitidos para a plataforma de produção mais próxima e o conjunto completo recuperado pela embarcação dedicada.

Entre as vantagens do projeto, estão a redução na exposição das pessoas a riscos, redução da pegada de carbono, redução de custos operacionais e aceleração de respostas imediatas em casos eventuais.

“Trata-se de uma tecnologia muito específica, mas a SLB, como uma empresa pioneira e visionária, detém todos os recursos humanos e tecnológicos para o desenvolvimento deste projeto. É um trabalho desafiador, mas estamos certos de que vamos ter sucesso com o equipamento de intervenção automatizado”, concluiu Pestana.

Sobre a SLB

Há mais de 75 anos no Brasil, a SLB é uma empresa global de tecnologia que impulsiona a inovação energética para um planeta equilibrado. Com presença global em mais de 100 países e funcionários representando quase o dobro de nacionalidades, trabalha todos os dias para descarbonizar petróleo e gás e desenvolver novas tecnologias de energia escaláveis ​​para acelerar a transição energética.

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