Subsea7 atinge US$ 321 milhões em EBITDA ajustado no 3T24, aumento de 59% em comparação ao ano anterior
No Brasil, o destaque foi o progresso das operações dos projetos Mero 3 e Mero 4, em que a Seven Vega completou a primeira viagem para lançamento de dutos rígidos
A Subsea7, líder global na entrega de projetos e tecnologia offshore para o setor de energia, encerrou o terceiro trimestre de 2024 com sólida performance operacional e financeira. Entre os meses de julho e setembro, a companhia alcançou US$ 321 milhões em EBITDA ajustado, o que representa alta de 59% no comparativo ao mesmo período do ano anterior, resultando em uma margem de EBITDA ajustada de 18%, acima dos 13% no 3T23. A receita de US$ 1,8 bilhão, representa um crescimento de 16% em relação a 2023.
“Os bons resultados foram impulsionados pelo forte desempenho das unidades de negócios. No Brasil, o destaque é o progresso das operações dos projetos Mero 3 e Mero 4, em que a Seven Vega completou a primeira viagem para lançamento de dutos rígidos. Registramos, também, elevados níveis de utilização dos PLSVs e avançaram os trabalhos em Bacalhau, Mero 3&4, Búzios 8, Búzios 9 e Bijupirá-Salema”, destaca John Evans, CEO Global da Subsea7.
A carteira de pedidos (backlog) global apresenta alta de US$ 11,3 milhões, dos quais prevê-se a execução de US$ 1,8 milhões até o fim deste ano, seguido por US$ US$ 5,3 milhões em 2025 e US$ 4,2 milhões em 2026 e nos anos seguintes. A entrada de novos projetos continuou favorável com uma marca de US$ 1,3 bilhão.
Para 2025, estimamos que as receitas atinjam entre U$S 6,8 e U$S 7,2 milhões, com margem EBITDA ajustada entre 18 e 20%, ultrapassando esse percentual em 2026. “Por meio dos debates sobre petróleo e gás com baixo teor de carbono, assim como a energia eólica offshore, a Subsea7 permanece bem-posicionada para fornecer a energia que o mundo precisa hoje e amanhã”, conclui Evans.
Subsea7 no Brasil
Em outubro, a Subsea7 anunciou a entrega do “First Oil” na primeira fase do Projeto Mero 3, realizado em parceria com a Petrobras. O marco representa o primeiro projeto de Engenharia, Suprimento, Construção e Instalação (EPCI) da companhia com a Petrobras em uma década, sinalizando um importante avanço para o setor e para o desenvolvimento econômico nacional. O FPSO utilizado na iniciativa foi concebido para produzir 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. A conquista reforça a relevância do Brasil no cenário global de energia e a retomada de colaborações estratégicas entre as duas empresas.
Sobre a Subsea7
Líder global na entrega de projetos e serviços offshore para o setor de energia, a Subsea7 torna possível a transição energética offshore por meio da evolução contínua do petróleo e do gás com baixo teor de carbono, permitindo o crescimento de energias renováveis e emergentes.
Presente no Brasil há mais de 35 anos, a empresa conta hoje com mais de dois mil colaboradores diretos distribuídos em bases operacionais em Ubu, no Espírito Santo, Rio das Ostras (RJ) e Niterói (RJ), além de um escritório na cidade do Rio de Janeiro. As operações no Brasil estão divididas em duas áreas principais:
• Subsea e convencional: Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (EPCI), descomissionamento em profundidades variadas e contratos de PLSVs;
• Serviços durante a vida útil o campo: Inspeção, reparo e manutenção, gerenciamento de integridade e serviços de suporte.
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