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ZEG Biogás e Golar Power fecham parceria para distribuir combustível sustentável

A ZEG Biogás fechou parceria com a Golar Power para viabilizar a distribuição de gás liquefeito de biometano, o GasBio, para abastecimento de caminhões. A operação é a primeira do Estado de São Paulo que irá disponibilizar o biometano em escala comercial.

Serão colocados no mercado 7 milhões de metros cúbicos do combustível por ano – o suficiente para abastecer de 150 a 200 caminhões que rodem, em média, 100 mil quilômetros cada nesse período. “O acordo comercial entre a ZEG e a Golar viabilizará a solução para tornar o transporte de mercadorias mais sustentável no Brasil”, afirma Daniel Rossi, CEO da ZEG.

O objetivo das empresas é oferecer uma alternativa energética com baixo impacto ambiental. O combustível, considerado o substituto “verde” do óleo diesel, será fabricado a partir do aproveitamento do biogás do aterro sanitário Central de Tratamento de Resíduos Leste (CTL), construído e operado sob regime de concessão pela empresa Ecourbis Ambiental S.A. O acordo prevê a distribuição de grande parte da produção, que gira em torno de 30 mil metros cúbicos de biometano por dia.

De acordo com o vice-presidente da Golar Power, Marcelo Rodrigues, o uso do Bio-GNL será uma vitrine para um modelo de negócio sólido que pode ser replicado em todo o País e no mundo. “Com um foco crescente nas emissões de CO2 e impostos sobre o carbono, a oportunidade de produzir e distribuir biometano a partir de aterros sanitários, usinas sucroalcooleiras, fazendas de suinocultura e de pecuária de leite, entre diversas outras, tem o potencial para ser um mercado de crescimento global significativo nos próximos anos”, afirma.

O GasBio é intercambiável ao gás natural em veículos automotivos e em máquinas e equipamentos. A empresa que trocar sua frota a diesel por caminhões a gás, em geral já está reduzindo suas emissões, mas se utilizar o biometano como combustível essa redução pode chegar a 95%. A comercialização do GasBio pode evitar que 6 milhões de litros de diesel sejam consumidos por ano, evitando a emissão de 15 mil toneladas de gás carbônico.

A planta instalada na CTL está em sua primeira fase de operação e deve ser expandida paulatinamente. Com investimento da ordem de R$ 60 milhões, terá potencial para produzir 90 mil metros cúbicos de combustível por dia . A ZEG pretende instalar outras plantas pelo país, atingindo o patamar de 1 milhão de metros cúbicos por dia até 2023.

Um dos planos da empresa é levar a produção descentralizada para o interior do Brasil, aproveitando também os resíduos agrícolas. “A vinhaça da cana-de-açúcar é uma das fontes mais promissoras. Nossa tecnologia trata a vinhaça, produzindo o GasBio, e o remanescente é devolvido para o campo, com equilíbrio de nutrientes, reduzindo passivos ambientais e beneficiando o agronegócio”, destaca Daniel Rossi.

Sobre a ZEG:

A ZEG é uma empresa do Grupo Capitale dedicada exclusivamente a soluções de energia renovável, que reúne projetos em quatro frentes de negócios – solar, hídrica, biogás e recuperação de resíduos. Desde seu lançamento, em 2018, a empresa busca posicionar-se de maneira única no mercado de energia renovável, oferecendo soluções criativas de economia circular, sustentabilidade e projetos de geração de energia.

As soluções oferecidas pela ZEG estão voltadas para o atendimento a dois desafios importantes na área de infraestrutura: o aumento da demanda por energia renovável e a necessidade de gerir quantidades crescentes de resíduos, responsáveis por cerca de 10% das emissões de gases de efeito estufa no mundo e também pela contaminação da água.

Sobre a Golar Power

A Golar Power é uma empresa pioneira no Brasil de operação integral de GNL, que se desenvolve em toda a cadeia de valor de midstream (transporte) e downstream (terminais de regaseificação e distribuicao de GNL a granel), bem como na geração elétrica.

A empresa possui embarcações que funcionam como Unidades Flutuantes de Regaseificação e Armazenamento (FSRU, segundo a sigla em inglês) de GNL fornecendo serviços para a Petrobras desde 2007 nos Estados do RJ, Bahia e Ceará.

É sócia dos projetos termoelétricos integrados Porto de Sergipe I (CELSE), que opera um terminal de GNL e uma central termoelétrica com capacidade instalada de 1550 megawatts (MW) em Barra dos Coqueiros, no Estado de Sergipe, e do projeto integrado Centrais Elétricas de Barcarena (CELBA), no Estado do Pará, cujo terminal de GNL tem previsão de entrada em operação no no inicio de 2022 e a termoelétrica em 2023. Ainda está à frente do Terminal Gás Sul (TGS), em Santa Catarina, e do terminal de GNL de Suape, ambos em fase avançada de licenciamento.

Redação

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